O que é que nós somos??? TS`s...

Desde esta altura, muita coisa aconteceu: deixamos de usar lencinhos; deixamos de usar sapatilhas rotas( às vezes ainda gostamos, mas os miúdos depois dizem: tens uns sapatos velhos); fizemos a muda vocal; e ainda que não literalmente, mas quase: "deixamos de ser quem eramos, para sacrificar aquilo que viriamos a ser "(Silva, 2007)... E somos! E conseguimos! E estamos perto do fim! Ou será do derradeiro inicio?

O melhor é não pensarmos nisso, porque se não começamos já a pensar: "Tá tudo mal" (Santos, 2005), mais vale pensar do seguinte modo quando formos para um local de trabalho "Tu não mandas em mim" (Carneiro, 2007) e se começarem a mandar-nos muito... podemos sempre impôr a nossa opinião "mas eu, eu, eu, eu (Geração, 2007), no entanto, pode ser que nesse local de trabalho tenhamos uma açoriana que queira ser nossa amiga, e nos acalme "Tem calma carida" (Mendonça, 2006), ou então uma colega que não seja nossa amiga se não tiverermos uma mala da tous, mas que é empática com a nossa nova situação e nos diz: "Ai ohhh pá!!!, voces virem?" (Branco, 2008), entretanto a nossa tábua de salvação pode ser uma galhofeira que tenha vindo do Entroncamento com um sotaque estranho mas que mande umas anedotas fixes po nosso número, ou em alternativa, uma que diga "Aconteça o que acontecer vais sempre brilhar e ser uma estrela" (Rodrgues, 2005), o que nos dará mais confiança, ou então.. e não menos importante, uma colega que saiba de trás para a frente e de frente para trás o comboio mais rápido que podemos apanhar para nos pormos a andar do novo local de trabalho antes que comecemos a chorar e a deseperar, assemelhando-nos a um papagaio"Não, como vai ser, ai não sei não.. já viste, eu sou assim, sempre a mesma coisa!" (Mina, 2007) . Nessa altura, com um pouco de sorte, talvez apareça alguém que nos acalme com a sua calma natural e que muito calmamente e lentamente diz: "Lá estás tu... Tu consegues" (Carvoeiro, 2008), ou então apareça alguém espontâneo e directo que com um sorriso te diz: "Lá estão estas gajas a chorar.. que foi?, eu não vos percebo"(Araújo, 2006), ou outras que solidárias referem que de facto "isto é giro mas quando dava para faltar às aulas... Isso é que era" (Moutinho & Leonardo, 2008), ou então podemos encontrar uma de Tchaves que canta umas músicas espanholas e até nos roube um ar de riso... Podemos ainda ter a sorte de encontrar alguém super organizado, super prestável e dinâmico que nos dê uma ficha com o nome e contactos dos colegas, que nos dê as fotocópias dos horários, das férias e que ainda nos faça uma festinha e diga "Qualquer coisa... já sabes.."(Gomes, 2005), alguém que nos explique os procedimentos para tudo da forma mais clara e eficiente que se pode imaginar, e no fim partilhe connosco "Eu também estou nervosa"(Fereira, 2007), ou então alguém que diga "se apanhasses os nevões da minha terra tu vias" (Gomes, C., 2008)... No entanto, há sempre esperança, porque há sempre alguém positivo"Oh... isto faz-se, com calma e tal... "(Gomes, S. & Teixeira, 2006)!

Será que no nosso local de trabalho vamos encontrar todas estas caracteristicas que se encaixaram tão bem e que nos fizeram aguentar Tudo e tudo???

Conheço alguém que diria: "Quem me dera..............."(Pereira, 2006) mas, TF´s assim, só existem umas... Vocês e mais nenhumas:)

Obrigada por tudo!!!** admiro-nos!!!